As flores nada mais são do que o órgão sexual das plantas. São tão deslumbrantes e cheias de artifícios para atrair polinizadores que as retiramos da natureza para conquistar outros seres humanos. Falar sobre o poder de sedução das flores não é mera licença poética: elas foram feitas para isso.
Algumas de forma bastante engenhosa. É o caso da orquídea Ophrys insectifera, cujo cheiro e formato induzem moscas a tentar copular com a sua flor. O resultado é um macho nada satisfeito e recoberto de pólen. Outras espécies são menos sutis. A vitória-régia, por exemplo, e a Caleana major literalmente aprisionam os seus insetos polinizadores. Vale ver!
Caleana major
Welwitschia mirabilis pode viver de 400 a 1,5 mil anos e ela pode sobreviver por até cinco anos sem chuva
A Dionaea muscipula tem duas folhas articuladas cobertas de uma penugem ultrassensível que detecta a presença de tudo, desde formigas a aracnídeos.
Desmodium Gyrans é conhecida como planta dançarina em função dos graciosos movimentos das suas folhas
Euphorbia Obesa, também conhecida como a planta baseball, é natural da África do Sul
O Baobá é conhecido como árvore garrafa, não só por parecer-se com uma, mas também porque é capaz de armazenar cerca de 300 litros de água.
Dracaena cinnabari é conhecida como árvore sangue do dragão em função da sua seiva vermelha
A cor negra é raríssima entre as flores. A exótica Tacca chantrieri cresce em solo asiático e ficou conhecida como "flor morcego". Por algum tempo, pensou-se que seu aspecto sombrio atraía moscas polinizadoras, à procura de matéria orgânica em decomposição. Mas não é o caso: a espécie se vira muito bem sozinha (autofecundação).
A maior flor individual do mundo tem quase um metro de diâmetro e pode pesar 10 kg. Apesar de bela, o forte odor da Rafflesia arnoldii é popularmente comparado ao de cadáveres. A espécie parasita plantas do gênero Tetrastigma e é nativa de Bornéu e Sumatra.
Os cactos do gênero Huernia são notáveis por suas magníficas flores pontiagudas - verdadeiras obras de arte na natureza. Entre elas está a Huernia zebrina, cujas dramáticas flores listradas são ofuscadas por este suculento disco de cor achocolatada, ao centro. Na língua espanhola e inglesa, a espécie foi popularmente apelidada de "flor donut".
Parece uma estrela-do-mar, mas é uma flor. A Stapelia flavopurpurea cresce na Namíbia e, ao contrário da maioria das apocináceas em seu gênero (famosas pelo odor desagradável que atrai moscas polinizadoras), a sua essência lembra mel.
Você sabia que a flor da vitória-régia (Victoria amazonica) fica aberta por apenas dois dias? Ela espicha as suas pétalas ao entardecer a fim de atrair besouros. Então se fecha, capturando-os por toda a noite. No dia seguinte, recoberto em pólen e um tanto atordoado, o inseto é enfim libertado. E voa para a próxima flor!
Para se reproduzir, essa orquídea imita o visual e até o feromônio sexual (cheiro) de moscas fêmeas, a fim de atrair espécimes machos. Confusos, os insetos que pousam nas plantas para acasalar acabam transportando o pólen de uma Ophrys insectifera à outra.
Sabemos que as flores são o órgão sexual das plantas. Entretanto, em alguns casos, a sua função reprodutiva fica tão evidente que a flor acaba por dar nome ao gênero todo: eis a explícita Clitoria.
As flores da orquídea Habenaria radiata parecem sempre prestes a alçar vôo! A espécie cresce nos solos japoneses, coreanos e chineses; e não é difícil perceber porque recebe o nome de flor "garça branca". A planta em si é uma espécie de cipó. O que a torna excepcional são as flores: ocas por dentro, suas paredes internas são repletas de filamentos, que apontam para baixo e dificultam a saída de moscas polinizadoras.
Alguns acham que a estranha flor da Ceropegia haygarthii lembra um guarda-chuva invertido, outros a chamam de flor-palhaço.
O seu nome científico dá a dica: Orchis simia. O termo "símio", do latim para o português, faz referência aos macacos. E não é que esta orquídea parece mesmo ter florescido no corpo de um?
É conhecida como a flor da ressurreição (Selaginella lepidophylla). É uma planta do deserto que cresce no Oriente Médio e na América Central que desenvolveu uma habilidade de sobreviver as secas e vive uma vida de cigana. Durante a falta de chuva e umidade, a planta retira sua raiz do solo, se enrola como uma bola e permite que o vento a transporte pelo deserto, até encontrar um lugar úmido para viver, então ela se desenrola e floresce.
Fontes: http://viajeaqui.abril.com.br/materias/as-20-flores-mais-extraordinarias-do-mundo http://www.greenme.com.br/informar-se/biodiversidade/720-as-7-plantas-mais-estranhas-do-mundo http://noticias.terra.com.br/ciencia/veja-as-10-plantas-mais-bizarras-da-natureza,82298d06878ea310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html
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