Quer aparecer aqui?  Veja Como


Ano
Pesquisar

As origens da Árvore de Natal

Autor: Regina Motta - Data: 13/12/2018
RSS

O costume de enfeitar árvores é mais antigo que o próprio Natal. Já antes de Cristo praticamente todas as culturas e religiões pagãs usavam enfeites em árvores para celebrarem a fertilidade da natureza.
Os romanos adornavam as árvores em honra de Saturno, que era o seu Deus da agricultura.
No Egito era hábito, no solstício de Inverno, trazerem ramos verdes para dentro das suas casas, como forma de celebrarem a vitória da vida sobre a morte.

Os druidas Celtas, em épocas festivas, decoravam os carvalhos com maçãs douradas.
Os primeiros registos da adoção da árvore de Natal pelo cristianismo surgem do norte da Europa no começo do século XVI, embora tudo indique que por essa altura já era uma tradição vinda da época medieval, pois há registos de Árvores de Natal na Lituânia cerca do ano de 1510.

No antigo calendário cristão, o dia 24 de Dezembro era dedicado a Adão e Eva e a sua história costumava ser encenada nas igrejas. Como representação do paraíso era usada uma árvore carregada de frutos.

Durante os séculos XVII e XVIII este hábito tornou-se tão popular entre os povos germânicos, que estes atribuíram a criação da árvore de Natal ao seu congénere Martinus Luter, (Martinho Lutero em português), fundador do protestantismo. Reza a lenda germânica que Lutero ao passear durante uma noite limpa pela floresta, observou o efeito das estrelas no topo das árvores e trouxe essa imagem para a sua família na forma de uma árvore com uma estrela no topo e decorada com velas.


Árvore de Natal no Rio de Janeiro

Mas foi só durante o século XIX que a árvore de Natal se começou a difundir pelo resto do mundo, muito graças à contribuição da monarquia britânica. O príncipe Alberto, o marido de origem alemã da rainha Vitória, montou uma Árvore de Natal no palácio real britânico. Foi então tirada uma fotografia da família real junto à árvore, fotografia essa que foi publicada na revista Illustrated London News, no Natal de 1846.



Árvore de Natal em Paris

O uso do Pinheiro
O pinheiro simboliza a vida, pois é uma das poucas árvores que sempre se mantêm verde, mesmo durante o inverno, quando a maioria das árvores perdem as folhas.
No Brasil, o costume entre os cristão de enfeitar árvores de Natal só apareceu no começo do século XX.
O costume de enfeitar árvores de Natal é comum entre católicos, protestantes, ortodoxos e mesmo por ateus ou agnósticos.

Árvore de Natal na Lagoa Rodrigo de Freitas, Rio de Janeiro



Você gostará também:

Plantas matemáticas: Os fractais na natureza

O homem que freiou o deserto: uma lição para o mundo

Meio ambiente: A Arca do Fim do Mundo


Compartilhar:




37ms


Login Requerido

Fazer Login para comentar

  


Conheça os melhores softwares para paisagismo e irrigação


Cadastre-se Grátis
Conversar no Whatsapp +55(32)3217-1501
X

Receber alertas das publicações do site


Que tal se manter sempre informado das novidades do mundo do paisagismo? Informe seus dados para mantermos contato!