Embelezando os jardins e sendo fonte de grande admiração, as flores exibem na natureza uma grandO homem moderno, rompendo os limites impostos pela natureza, produziu um "modus vivendi" tão confortável que alterou sua sensibilidade original. O instinto de sobrevivência primitivo, onde os sentidos o mantinham em alerta observando a natureza e tudo que o cercava, mudou de rota, fazendo com que os sinais emitidos por ela deixem de ser notados. Assim, sem se preocupar com as conseqüências, desmata, polui, destrói, modifica a face do planeta. O resultado já é sentido, mas os detalhes são ignorados, incorporados à rotina diária tornam-se normais. Um bom exemplo está no uso das sacolas plásticas. Em qualquer comércio - lojas, feiras, supermercados,farmácias, é automático o seu uso, por menor que seja o objeto adquirido. Ainda que timidamente alguns consumidores despertem para esse desperdício, a grande maioria nem percebe o excesso de sacolas usadas de forma corriqueira. Uma sacola cuja matéria prima é o polietileno, originário do petróleo, não renovável, pode levar 200 anos para se decompor. Calcula-se que 80% dos sacos plásticos são usados apenas uma vez. Os que não vão para os lixões, vão parar em rios e no oceano, matando peixes e tartarugas. Na questão da embalagem do lixo doméstico, não haveria uma alternativa que as substituísse ? Percebe-se algumas iniciativas sérias e louváveis na educação para a conservação de nosso ambiente, sem dúvida. Mas exageros também são cometidos: Urinar durante o banho, por exemplo, é uma medida simplória que tem encontrado muitos adeptos. A água que será usada para lavar o banheiro e os produtos químicos para desinfetá-lo não serão mais degradantes que uma descarga?
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