Por falar em rosas, são as flores mundialmente mais populares, com mais de 100 espécies e incontáveis variedades, tipos, cores e aromas, inclusive advindas de modificações através de cruzamentos entre espécies. A variedade é enorme e diferem no porte: rasteiras, trepadeiras, arbustivas, silvestres, miniaturas, sempre-florida, entre outras. Podem ser plantadas em vasos ou diretamente no solo em local ensolarado, para que floresçam o ano inteiro precisam receber a luz solar direta por no mínimo 6 horas diárias. Necessário também que o local seja arejado principalmente em regiões de incidência de chuvas constantes, evitando-se dessa forma o surgimento de fungos e outras doenças decorrentes da excessiva umidade. As roseiras gostam de solos mais argilosos e ricos em húmus (substrato rico em matéria orgânica e minhocas), mas desenvolvem-se bem em qualquer tipo de solo, sendo necessário que fiquemos atentos a uma boa drenagem. Nos mercados de plantas encontramos as mudas envasadas em saquinhos plásticos que podem ser plantadas praticamente durante todo o ano, preferencialmente nos meses de temperatura mais amena - final do outono e início da primavera, evitando-se o verão pleno. Logo após o plantio as regas devem ser diárias e moderadas, evitando-se o encharcamento da terra e o excesso de umidade. Após a primeira floração a rega pode ser efetuada de 2 a 3 vezes na semana nas épocas de maior estiagem, suspendendo-a nos períodos de chuvas constantes, O importante é ter bom senso, o que vale para todas as plantas: verifique com o dedo a umidade presente na terra para constatar a necessidade hídrica da planta, molhe pela manhã e evite gotículas nos botões. Utilizar uma forração (lascas de madeira, palha, grama cortada, etc.) na base da planta também ajuda o solo a manter a umidade. As podas nas roseiras são indispensáveis pois aumentam a floração com o surgimento de novos brotos e devem ser efetuadas após um ano do plantio, anualmente nos meses de frio do inverno (julho a agosto) quando a planta entra em dormência. Deve-se utilizar ferramentas limpas e afiadas (tesoura de poda), preparando a roseira para a poda com a limpeza de galhos secos e mal formados, fazendo o corte diagonalmente cerca de 1 cm abaixo do botão, observando o tipo apropriado de poda para a espécie:
Poda parcial: para espécies que produzem hastes longas de até 4 m, poda-se na medida de 1/3 de seu comprimento;
Poda alta: para espécies arbustivas e de cerca - viva, poda-se até 1m do ponto de enxerto, dê conformação à planta na proporção da altura dos ramos e considerando o local onde está plantada para que se mantenha o visual adequado;
Poda baixa: indicada para as espécies rasteiras, mini-rosas, hidridas-de-chá, biscuit e sempre-floridas, e eventualmente nas espécies trepadeiras e arbustivas para revigorá-las, com o corte de até 30cm do ponto de enxerto. As principais pragas que atacam as roseiras são os insetos e fungos, observe diariamente as roseiras para identificar prováveis pragas, agir preventivamente reduz os ataques às plantas. A nutrição adequada é fundamental para evitar doenças e pragas e a fertilização orgânica periódica fornece os nutrientes adequados para o desenvolvimento saudável, e é claro que os métodos naturais preventivos de combate às pragas prevalecem sobre os químicos, de qualquer forma o ideal é procurar ajuda técnica especializada antes de fazer uso de defensivos. Os ácaros são os que mais produzem danos às rosas, localizam-se em colônias na parte inferior da folha e podem ser combatidos com enxofre solúvel encontrado nas casas especializadas. Pulgões que produzem uma secreção adocicada que atraem as formigas cortadeiras que também danificam a planta, podem ser combatidos com a calda de fumo, já para as formigas pode-se utilizar iscas formicidas. Para os fungos o combate é com fungicida encontrado também nas lojas especializadas, lembrando que qualquer produto químico deve ser indicado por profissional técnico especializado e seguir as recomendações indicadas pelo fabricante.
As rosas, além de serem extremamente ornamentais, decorativas e as mais utilizadas em arranjos florais, são também as flores que mais agradam as noivas com a composição de exóticos buquês. Para durabilidade maior do buquê ou arranjo floral, corte em diagonal as extremidades dos caules e coloque-os em recipiente com água gelada em local arejado e sem exposição direta ao sol. Para evitar que as pétalas caiam com rapidez, acrescente um pouquinho de açúcar à água, em lojas de artigos para floristas é possível adquirir um conservante de flores na quantidade apropriada para serem diluídos na água dos vasos. Para a noiva que deseja guardar o buquê como lembrança, são vários os profissionais especializados na desidratação da flor com técnicas aprimoradas de preservação. Popular, tradicional e de incontestável beleza, a rosa atravessa incólume os modismos com presença constante no nosso cotidiano, prazerosa aos nossos sentidos, deleite de suas cores, texturas e aromas maravilhosos.
Liane Martins Arquiteta e Paisagista MC3 Arquitetura e Paisagismo www.mc3paisagismo.com.br
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