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Paisagismo: Sensibilidade e encantamento

Autor: Rômulo Cavalcanti Braga - Data: 19/01/2016
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O primor de uma flor natural não passa desapercebido, diante do mais desatento dos mortais. É como se ouvir um cântico que vai te tocar o fundo da alma, despertando o enlevo nostálgico de algo mágico.

A flor tem esse poder: ela revolve os sentimentos de algum modo. É um poder mágico se esculpir algo com essas formas perfeitas da natureza, manipulando-se as energias e o encantamento para levar as pessoas alguns momentos de êxtase.

Trabalhar com flores é perpetuar os momentos de criação de uma Ária a cada combinação de cores e formas. O caminho de pétalas é sensível, suave e perfumado.


Arranjo com bromélias

São privilegiados os profissionais que se nutrem através do cultivo, do comércio e da criação dos vários tipos de arranjos florais. De Floristas aos Paisagistas esses profissionais têm o álibi para se cercar de beleza e perfume em tempo integral.

A sensibilidade aliada à criatividade é a marca registrada dessa área de negócio. As flores por si só são envolventes e fascinantes. O trabalho desenvolvido pelos Floristas é o de criar uma efígie que se adeque ao âmbito como um todo. O profissional tem que observar o intervalo e respeitar a propagação de cada espécie utilizada.

A junção das notas, dos matizes, das nuances, dos aromas, da cenografia, da simplicidade, do conciso e da elegância. A singeleza e a simplicidade geram o encanto especial do projeto.


Jardim de Burle Marx - Pampulha

O Paisagismo (também denominado por Arquitetura da Paisagem) é a arte e técnica de promover o projeto, planejamento, gestão e preservação de espaços livres, urbanos ou não, de forma a processar micro e macro paisagens.

O Paisagismo é um espelho da natureza, e uma das suas nuances passa, com certeza, pela cenografia. Ela intensifica, abranda ou transforma frequências, sejam elas etéreas ou apenas intangíveis.



Burle Marx Residência Edmundo Cavanellas

A possibilidade de criação destes temas pode nos levar a viagens espetaculares aos olhos dos espectadores. A paisagem tem que envolver o espectador, tem de levá-lo a criar novos pensamentos e se desligar dos velhos, inovando, renovando e reciclando tudo que o que há dentro de cada um de nós.

Um item que na maioria das vezes falta nos profissionais é a ousadia de CRIAR, de apresentar coisas novas, de utilizar plantas frutíferas nativas, explorando ao máximo nossas riquezas, fazendo o projeto saltar aos olhos daqueles que o visualizam.


Burle Marx - Fazenda Paulista

A obstinação, a criatividade, a ousadia desse conjunto, faz emergir uma característica fundamental: a simplicidade. A valorização das belezas naturais de nossa flora é fundamental nos projetos paisagísticos.

O grande mestre Burle Marx soube, como ninguém, utilizar os elementos nativos de nossa flora. Ele foi o primeiro a utilizar as bromélias, os buritizeiros e tantas outras plantas nativas em seus magníficos projetos.

O âmago de um projeto bem executado foge da criatividade tradicional, que teima em executar a mesmice da igualdade. O requinte e a simplicidade são a chave para as combinações de exploração das cores, das texturas, dos aromas. São infinitas as possibilidades de criação.

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