Plantar árvores - uma nova e boa opção para investir e ter uma renda garantida no futuro, sem contar com os benefícios ao meio ambiente, além de evitar o desmatamento das florestas.
O setor florestal brasileiro movimenta mais de US$40 bilhões de dólares (75 bilhões de reais) por ano. A demanda é grande e a oferta é pequena - um mercado altamente atrativo para investimentos, portanto plantar árvores é um bom negócio. O consumo no Brasil é de 300 milhões de metros cúbicos de madeira, ao ano, e apenas 30% vêm do reflorestamento. Com as exigências rigorosas quanto à certificação de procedência e a pressão para a redução do corte de árvores nativas, o setor de reflorestamento cresce muito e atrai investidores.
Mogno brasileiro Swietenia_macrophylla autor Vengolis
O mogno, por exemplo, considerado "Ouro verde" devido ao alto valor comercial, foi o responsável pela devastação das áreas indígenas da floresta amazônica. Hoje, considerado em extinção, é proibida a sua retirada da floresta. Apenas as árvores de plantio autorizado podem ser comercializadas. E a demanda é altíssima, tanto no mercado interno como externo.
O investimento em mogno deve ser acompanhado por um técnico, para que seu retorno futuro seja garantido.
Veja estes números: Em um hectare de terra é possível plantar 277 mudas de mogno. O primeiro desbaste se dá aos 9 anos, quando se corta a metade das árvores. O valor da madeira, hoje, seria de R$1700,00 o metro cúbico, receita de R$80 mil por hectare.
Aos 18 anos, será feito o segundo e último corte, quando o metro cúbico vale, em valores atuais, R$3.500,00 e a receita chega a R$450 000,00 por hectare. O investimento necessário. hoje, para plantar um hectare de mogno por 18 anos seria de R$73 000,00. (Fonte Eng Agrônomo Rogério Emílio Chiabai - A Tribuna - 14/02/2010)
Plantar árvores em terras ociosas e inaproveitadas, solos profundos, planos ou levemente ondulados, terras de uso agropecuário.
Plantar eucalipto e espécies exóticas - controvérsias
O Brasil é um país de dimensão continental e de condições de clima e solo altamente favoráveis para a implantação de florestas. O desenvolvimento das espécies exóticas utilizadas, principalmente o pinus e o eucalipto, demonstra resultados espetaculares, com ciclos silviculturais entre 6 e 7 anos, bem diferentes dos países de grande tradição florestal, como a Suécia, Canadá e Austrália, cujos ciclos nunca são inferiores aos 60 e 80 anos.
O eucalipto não foi escolhido por mero acaso, como o gênero potencialmente mais apropriado,algumas vantagens:
a) Rápido crescimento volumétrico e potencialidade para produzir árvores com boa forma; b) Características silviculturais desejáveis, como bom incremento, boa forma, facilidade a programas de manejo e melhoramento, tratos culturais, desbastes, desramas etc; c) Grande plasticidade do gênero, devido à grande diversidade de espécies, adaptando-se às mais diversas condições; d) Elevada produção de sementes e facilidade de propagação vegetativa; e) Adequação aos mais diferentes usos industriais, com ampla aceitação no mercado.
Parte das críticas contra o eucalipto é conseqüência de expectativas frustradas, resultantes de programas malsucedidos de reflorestamento. As falhas ocorridas na implantação e manejo dos primeiros povoamentos contribuíram para a formação de florestas desuniformes e com baixa produtividade. "A adesão ao desenvolvimento não implica necessariamente na destruição da natureza. É de consenso que devem existir florestas artificiais de alta produtividade, que devem ser bem manejadas, para que sejam sustentáveis; paralelamente, devem existir as ares de florestas naturais, parcial ou completamente preservadas, menos produtivas e mais estáveis. Respeitando as regras mínimas de convivência com a natureza, o homem será capaz de obter lucros e garantir a sobrevivência, sem temores, das futuras gerações" (Prof. José de Castro Silva Professor DEF/CEDAF/UFV Universidade Federal de Viçosa)
O tempo e a evolução dos lucros com outras árvores, tendo por base a mesma medida de terreno:
Eucalipto - 1667 árvores - 7 anos e receita de R$7 500,00, 14 anos R$25300,00, 21 anos R$39000,00
Pinus - 1666 árvores - renda aos 8 anos R$600,00, aos 12 anos R$1600,00, aos 21 anos R$12400,00
Teca e guanandi - 1700 árvores - renda em 30 anos R$750 000,00
Pense nisso!!
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Fontes: Prof Luiz Fernando Schettino - UFES Pedro Galveas - Coordenador do Programa de Silvicultura do ES CEAGRO
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